A Corte de D. João V tornou-se famosa pela sua riqueza e luxo. Os objetos de decoração eram de prata, as peças de loiça vinham da Índia e os móveis, papeleiras, contadores e cómodas entre outros, eram de madeiras exóticas, como o pau-brasil.
Para mostrar toda a sua riqueza, D. João v organizava bailes onde se dançava ao som do violino. Para além dos bailes, faziam-se vários jogos, assistia-se a sessões de poesia, de música e a representações teatrais. Era também muito apreciada a ópera.
Muitas vezes o rei organizava riquíssimos banquetes, onde se serviam 40 ou mais pratos e, à sobremesa, os doces eram variados. O café, o chá e o chocolate eram servidos em peças de ouro, prata e porcelana. No final das refeições, os homens aspiravam o seu rapé (pó de tabaco).
O luxo na corte também se refletia na aparência física das pessoas. Tornou-se comum o uso de perucas com cachos, de enfeites de ouro e pedras preciosas que vinham do Brasil, de pó de arroz, de brilhos e a utilização de perfumes, tal como era habitual na corte francesa. Nesta época, a higiene corporal não era um hábito e, por esta razão, usavam-se perfumes em grandes quantidades.
Tomás Ribeirinho Soares
(Disciplina de História e Geografia de Portugal - professora Ana Paula Ribeiro)
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