5ºA: Poemas para a letra da minha terra


No âmbito do DAC do 5.º A — Letras e mais Letras — publicamos a seguir os poemas que os alunos escreveram nas aulas de Português, com a professora Ana Paula Ribeiro, a propósito da LETRA da localidade de cada um.


A de Âncora

Em Âncora, a amizade anda no ar.

Com âncora, os barcos param ao pôr-do-sol.

O autor do amor pinta as melhores aguarelas.

A praia dos autores

É o reino atlântico

Cheio de cidadãos aquáticos.

Marco, 5.º A

 


C de Caminha

Caminha

com suas pedras

seus monumentos

suas culturas.

Caminha

Onde se passam bons momentos.

Ana Sofia, 5.º A

 

C de Caminha

Caminha, lindos cãezinhos tem,

Todo mundo na cama gosta de ficar,

No calendário vou olhar,

De cavalo vou andar,

No chão castanho eu caio,

Na floresta uma casa pequena eu vejo,

Uma castanha saborosa vou comer,

Cinco casacos eu vou colocar,

Só todos juntos podemos vencer o coronavírus.

O casamento dos meus pais foi a coisa mais linda.

Tayane, 5.º A

 

C de Caminha

Caminha de lindas casas

Caminha de caminhos destruídos.

Caminha de canoas rio acima

Caminha de corações partidos.

Rodrigo Pinheiro, 5.º A

 

C de Caminha

Caminha é para caminhar.

Mesmo quando a ciência complica,

Caminha com suas casas

Com seu casario

Com sua cor.

João Pedro, 5.º A

 


L de Lanhelas

Lanhelas, lindo lugar

Ladeado pelo rio

Embelezado por lindas paisagens.

Lanhelas brilha ao luar.

Francisca Ramalhosa, 5.º A

 

L de Lanhelas

Lanhelas, freguesia livre

Cheia de livros

E de leis antigas,

Lanhelas,

a sua linda paisagem.

Joana Marrocos, 5.º A

 

L de Lanhelas

O lixo com suas latas

O lixo com suas línguas.

Seus lagos

Seus lugares

Seus livros.

E, no principio, Lanhelas

Rodrigo Ferreira, 5.º A

 

 

L de Lanhelas

Lanhelas com seus lagos

seu lixo

suas lendas

seu lagar.

Lanhelas com liberdade.

Rafael, 5.º A

 

 


M de Moledo

Moledo

com seus gatos a miar

suas salamandras nos muros 

seus moleiros nos moinhos

suas camarinhas nas dunas

seu mar de tom azulado

seus mitos

seus montes.

Moledo,

uma aldeia à beira mar

com muito mais para desvendar.

Francisca Monteverde, 5.ºA

 

 

M de Moledo

Em Moledo

ouve-se a música do rei Atlântico

melhor que a do paraíso

só a minoria não a ouve

e em cima de um moledo

um humilde marinheiro diz

que a música é doce como mel.

José Pedro, 5.º A

 

M de Moledo

Moledo com seu mar
com mil ondas para apanhar.
Seus marinheiros de confiança
Sua água fria
Sua mata do Camarido.
E ao seu lado, o Minho.

Manuel, 5.º A

 

M de Moledo

Seu amor por todos

sua mãe natureza

seus caminhos

suas camarinhas

seu mar azul.

Seus momentos

suas mochilas a caminho de Santiago

seus montes,

não há aldeia igual.

Joana Conde, 5.º A 

 


S de Seixas

Em Seixas há muitas serpentes

E pessoas de sachola na mão.

Veem-se sapos a saltar

Vê-se a salamandra a fumegar.

Sacos cheios de pinhas

Barcos com muitas solhas.

Ao longe, serras bem altas

Ao perto, alguns salmões.

Em Seixas há muitos sonhos.

César, 5.º A

 

S de Seixas

Seixas com seus caminhos

com suas casas

suas máscaras penduradas nas paredes

suas sacolas

seus sacos

seus sapos.

A escola

E os sustos que andam pelo ar.

Joana Lima, 5.ºA

 

S de Seixas

Serpenteia a serpente

Sorri homem simpático

Não gosta de salamandras

Mas come sardinhas

Seixas,

São tantos os sonhos a sonhar.

Mariana, 5.º A

 


V de Venade 

Venade e seus vales

O vento a trazer

O cheiro das uvas

Vindimas para o vinho

Verde, tinto e branco

Verdadeiramente português.

Margarida Loução, 5.º A

 

V de Venade

Lá vai o vento com sua vontade.

Levam as vacas à vontade.

Seus varais a virar.

Seus vidros a vibrar.

Seus vasos nas varandas a decorar.  

Ariana, 5.º A

 

V de Venade

Venade com seus vales

muito verdes, cheios de vida.

Com suas vacas a pastar e

as velhinhas a vigiar.

O vento a correr

e Venade a crescer.

Venade tem o seu valor

Tem tranquilidade

E amor.

Yasmim, 5.º A


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