6ºD: Reconto de "A Árvore"


Nas aulas de Português, a professora Carla Alves pediu aos seus alunos do 6ºD para que recontassem por escrito o conto "A Árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen. Eis os resultados desse trabalho.

 

Há muitos anos, numa ilha pequena, no Japão, existia uma árvore enorme. Nunca ninguém tinha visto uma árvore tão grande e linda. Nem mesmo os viajantes que andavam de terra em terra tinham visto uma árvore assim. Mas, como tudo, tem o seu lado bom e mau e a árvore também tinha. Os habitantes da ilha viviam sempre com frio e tinham muitas doenças por causa da sombra da árvore.

As pessoas questionavam-se sobre o que haviam de fazer pois, já estavam fartas de viver sempre constipados e com frio. Até que um dia os habitantes decidiram se reunir para conversarem e decidirem o que fazer em relação a árvore. Na reunião, todos decidiram que o melhor era cortar a árvore. Abater a árvore foi difícil para todos, houve muitos choros e lamentações. Depois de a cortarem, a ilha ficou cheia e não havia espaço para mais nada; então, logo resolveram esse problema cortando os galhos e deixando o tronco nu.

Havia muitos comerciantes interessados no tronco, mas como os habitantes não queriam desfazer-se da árvore decidiram fazer uma barca e plantar cerejeiras no lugar onde antes tinha a árvore.

Passado alguns anos todos viviam felizes na ilha e mais ricos devido ao comércio que faziam com a barca. Mas algum tempo depois, os marinheiros avisaram os habitantes que a barca estava a apodrecer, então todos se afligiram. Os comerciantes ajudaram dizendo que poderiam comprar madeira nova com o dinheiro dos negócios que fizeram com a barca, e assim foi. Tudo da antiga árvore foi queimado, menos o mastro que estava bom. Quando a nova barca já tinha sido construída, os habitantes reuniram-se para decidirem o que iam fazer e decidiram fazer uma biwa para nunca se esquecerem da árvore.

Sara Freitas

 

Os japoneses têm um grande amor pela natureza e o povo japonês estava muito feliz por possuir uma árvore grande e bela.
Alguns anos depois, a árvore cresceu imenso e tapava as casas que estavam a ficar húmidas. As ruas tinham-se tornado tristes. Um dia, a população reuniu-se e decidiu cortar a árvore (democracia).
Cada habitante ficou com um um pouco da árvore para fabricar algo e com o tronco da árvore fizeram uma barca. Com a barca dinamizaram o comércio e ficaram mais ricos. Os anos passaram e a madeira da barca apodreceu. Os comerciantes (que tinham ficado mais ricos) decidiram comprar madeira para fazer uma nova barca. Utilizaram o mastro que não se tinha estragado e fizeram uma biwa.  

Alexandra Vieira


Era uma vez uma ilha pequena que tinha uma árvore grande que estava a incomodar os habitantes, porque estava a fazer sombra para as hortas, a provocar doença e humidade.
Os habitantes reuniram-se e decidiram cortar a árvore. Cada habitante ficou com um pouco da árvore para fabricar um objeto que lembrasse a árvore. Com o tronco fizeram uma barca, com a barca dinamizaram o comércio, faziam passeios e visitavam outras ilhas.
Os anos passaram e a barca apodreceu, os habitantes ficaram tristes. Os comerciantes que tinham ficado mais ricos, compraram madeira para fazer uma nova barca e com o mastro que tinha sobrado da velha barca fizeram uma biwa. E nessa noite todos os habitantes se reuniram para ouvir o som da biwa.

Ana Sofia

 

Uma vez, há muitos, muitos anos, no arquipélago do Japão, havia uma árvore gigante que crescia numa ilha bem pequena.
Os japoneses respeitavam muito a natureza, e então por isso se sentiam tão felizes e orgulhosos por ter uma árvore tão enorme e bonita. E também porque em nenhuma outra ilha do Japão existia uma árvore tão grande! Nas tardes de verão as pessoas adoravam sentar-se debaixo da sua larga sombra.
Até que um dia, a árvore começou a crescer tanto, mas tanto, que metade da ilha ficou à sombra e as pessoas começaram a adoecer, as hortas deixaram de dar legumes, as ruas tornaram-se escuras, porque o sol deixou de brilhar na ilha.
Devido a esta situação, tiveram de tomar a decisão de cortar a tão estimada árvore. Como o seu tamanho era enorme, puderam dividi-la por toda a população, para que cada habitante fabricasse algo que lhe lembrasse a tão amada árvore. Decidiram ainda que com a parte do tronco fariam uma barca, que eles utilizaram para fazer belos passeios e fazer grandes negócios.
A vida na ilha passou a ser muito feliz e até celebravam a festa da cerejeira em flor, uma festa com direito a tambores e homens com kimonos amarelos. Um dia, a madeira da barca apodreceu e, com o dinheiro que tinham ganho, compraram madeira nas outras ilhas para fazerem uma nova barca. Com a parte da madeira que não estava estragada fizeram uma espécie guitarra japonesa, à qual chamam de biwa. No dia que a população se juntou para ouvir o som da biwa, saiu de dentro desta uma voz que cantou: “A árvore antiga. Que cantou na brisa. Tornou-se cantiga”. O que significa que a memória da árvore nunca mais se perderia, porque os poemas são eternos.

Catarina Castro


Havia uma ilha no Japão muito pequena que tinha uma árvore gigante.
Então a árvore tapava metade da ilha: ficava meia ilha com sol e a restante estava cheia de sombra. Havia um problema, na parte que estava sempre sombra muitas pessoas ficavam doentes e, ápos dias de conversa, tiveram mesmo de cortar a árvore. Ninguém queria isso, mas tiveram que o fazer, com muito esforço conseguiram cortar a árvore!
Depois disso, deram pedaços de madeira a todas as pessoas e com a parte principal da árvore fizeram uma barca, foi uma boa ideia! Com essa barca algumas pessoas ficaram muito ricas, também fizeram passeios… Mas um dia a barca apodreceu. Os que tinham ganho mais dinheiro por causa da barca, resolveram comprar madeira para uma nova barca, mas da antiga ainda sobrou o mastro com o qual fizeram uma biwa (guitarra japonesa).
As pessoas ainda se lembram da velha árvore e guardaram sempre recordações da árvore.

Miguel Vilarinho

 

 

Comentários