6ºA: Um dia na minha vida


Os alunos do 6ºA foram desafiados pela sua professora Carla Alves a partilharem um momento marcante das suas vidas. Aqui ficam as suas partilhas escritas — a ilustração é de Bruna Assis (Brasil).


“Um dia da minha vida”

Venho partilhar convosco o que me aconteceu num dia que abri a cabeça…
Foi numa sexta-feira que aconteceu o desastre! Entrei no campo e para aquecer nós jogamos futsal. Começámos a jogar e até aí correu tudo bem, passaram me a bola e eu estava junto às grades, fintei um e veio outro colega que me empurrou e bati com a cabeça nas grades! Não estava a sentir nada até um amigo meu dizer “Pipo, estás a sangrar da cabeça!” Aí comecei a berrar, a correr para a casa de banho para me limpar, pus uns adesivos à volta da cabeça e liguei para a minha mãe.
- Mãe, ajuda-me estou a sangrar MUITO! Vem, por favor!
Ela veio tão rápido que num piscar de olhos já estava no Centro de Saúde deitado numa cama a olhar para uma enfermeira com uma agulha na mão. Eu senti-me um pouco assustado até que a enfermeira (que se chamava Cíntia) me disse:
-Isto não vai doer nada, eu vou-te por a anestesia e não vais sentir metade da dor.
Mentalizei-me que não ia doer nada, e não doeu.
Algum tempo depois, voltei ao Centro de Saúde, retiraram-me os pontos e fui todo contente com a minha mãe para casa.
Filipe


Eu era pequeno, tinha 3 anos e num domingo de verão estava num hotel em Espanha (tive lá alguns dias). Não dormi nada bem, porque o meu pai estava a ressonar…
No dia seguinte de manhã, eu fui tomar o pequeno-almoço. Nunca me esqueço daquele pequeno-almoço pois estava horrível! Fui à praia, que ficava junto ao hotel, onde vi golfinhos.
Depois do almoço fui com o meu pai e de costas estava lá um gato pensava eu..., mas não! Era o cabelo de uma senhora!! A senhora não se importou com a minha confusão, já o marido ficou super chateado, começou a reclamar com o meu pai a dizer para o seu filho, neste caso eu, ter modos, que eu era um mal educado. Felizmente chegou o gerente e disse para o senhor ter modos, porque não estava em sua casa.
Ficou tudo bem e este é o fim da minha história.
Lourenço

Hoje vou-vos explicar como foi um dos dias da minha vida!
De manhã, quando acordei, fui tomar o pequeno almoço. Como eu tinha 4 anos demorava muuuuito tempo a comer, a minha mãe fartou-se e levou o meu pequeno-almoço para a pré-escola e pediu às funcionárias para me convencerem a comer.
Já eu, na sala, pedi para “ir à casa de banho”, levei o pequeno-almoço sem ninguém ver...e escondi-me!
O meu esconderijo foi um pouco estranho, mas era eficiente! A casa de banho das raparigas!!! Vejam só o que eu fazia para não comer o pequeno-almoço…
Num curto espaço de tempo, acredito que era o menino mais procurado do concelho de Caminha!
A minha mãe chorava tanto! Mas depois o meu pai chegou à escola chamou-me e lá apareci, mas fiquei sem tablet durante um ano!
Tomás


Certo dia, fui acordado por volta das 7h30min, pela minha mãe. Lembro-me que demorei para acordar (como sempre) e, ainda mais, para tomar o pequeno-almoço. De seguida, vesti-me e fui para casa do David. Posteriormente, seguimos para a escola. Nesse dia, as aulas decorreram dentro da normalidade até às 13h30min.  Dirigi-me para a cantina onde fui almoçar.
Após o almoço, fui para o pavilhão de cima ter com uns colegas. Na brincadeira com eles, enfiei-me num banco e, num momento de distração, caí para trás. Bati com a cabeça no cimento, senti uma dor forte. Quando coloquei a mão na cabeça, esta sangrava. Dirigi-me às funcionárias e levaram-me à portaria, onde me limparam o ferimento... Neste momento senti me tonto, vomitei e sentia sonolência, muita sonolência. Chamaram o INEM e o Sr. Tony foi comigo até ao hospital, pois a minha mãe não atendeu o telefone.
O percurso de ambulância decorreu sem incidentes, a bombeira ia sempre a falar comigo. Cheguei ao hospital, dei entrada nas urgências, onde aguardei pela triagem.  
Enquanto aguardava, chegou a minha mãe... fomos à triagem e seguimos para a pequena cirurgia, onde fui atendido por um médico muito simpático. Este fez-me vários testes aos sentidos, reflexos, entre outros. Posteriormente, o médico perguntou-me o clube favorito (respondi Sporting), mas colocou-me um ponto com linha azul (disse que não tinha verde).
De seguida, fui para a área de pediatria, onde estive três horas para verificar se não tinha havido traumatismo craniano. Passado este tempo, deram-me umas bolachinhas e, como não vomitei enviaram-me para casa com indicações de vigilância durante vinte e quatro horas.
O meu pai estava a nossa espera e fomos para casa.
Foi um dia longo, de muitas emoções e medos, mas aprendi que tenho que medir as consequências das minhas ações e atitudes.
Francisco


Hoje vou vos contar uma história que aconteceu na minha vida quando eu era pequeno.
Tudo começou num dia em que eu e a minha mãe fomos ao supermercado a Viana do Castelo. A minha mãe estava a fazer as suas compras normalmente e eu estava sempre à beira dela. A minha mãe repetia constantemente «Não saias de perto de mim, filho.» Mas eu perguntava porquê e ela dizia que podiam pegar em mim e levar-me, porque só tinha cinco anos e não sabia o que fazia.
Até que houve um momento em que desapareci e a minha mãe começou a entrar em desespero. Enquanto eu andava a correr pelo supermercado, ela pediu ao segurança do estabelecimento para trancar todas as portas.
De repente, apareci a correr e fui de novo para a beira da minha mãe e dei-lhe um abraço. Na verdade, eu tinha ficado com medo e também desesperado, porque me tinha sentido sozinho.
E esta foi a história e espero que vocês tenham gostado.
Eduardo Forte


Vou vos contar um acontecimento muito importante na minha vida que foi o casamento dos meus pais e o batizado da minha irmã.
Um dia antes do casamento dos meus pais, eu quase não dormia!
Quando acordei, estava muito feliz e comecei a gravar o dia! Acordei muito cedo e depois ficamos muito tempo à espera. Vestiram-me, pentearam-me e eu estava muito alegre!
Depois fomos para a Igreja Matriz de Caminha. Toquei a Marcha Nupcial no violino e logo depois de tocar emocionei-me. A minha prima viu-me a chorar e começou a chorar também. E quem cantou no casamento dos meus pais foi a professora Tânia Esteves!
De seguida, fomos para a quinta. Fui no carro do meu avô e perdemo-nos dos restantes carros, erramos o caminho e todos param à nossa espera… depois encontramos os carros e começamos a apitar.
Chegamos à quinta e eu, as minhas primas e a minha irmã fomos ter com a baby-sitter para fazermos pinturas faciais. Os meus pais chegaram à quinta e brindaram.
Jantamos e para os adultos confecionaram um prato diferente das crianças.  Enquanto estávamos a comer o meu pai cantou uma canção para a minha mãe. Ao fim do jantar houve o corte do bolo acompanhado por fogo de artificio.
No final, a minha mãe atirou o ramo, ao fim distribui as lembranças. Regressamos a casa muito cansados, mas muito felizes.
Beatriz


No dia... não! Não vou começar por aí, gosto de ser diferente.
Tudo começou quando os meus pais, a minha irmã e eu fomos de féria visitar a minha família a Cuba. Mas tivemos que deixar a minha cadela… então como ela gosta tanto da minha avó, lá ficou, na casa dela.
Tudo estava a ser maravilhoso, até que quando estávamos no aeroporto para voltar, recebemos uma chamada da minha avó. Ela estava super nervosa, o que só nos deixou mais ansiosos, pois não sabíamos o motivo do seu nervosismo.
Ela começou a dizer coisas que não batiam umas com as outras, como para enrolar os meus pais. Até que por fim, disse, “A Bloom fugiu de minha casa...” Começamos a entrar em pânico, mas, ela continuou,“ Mas graças a Deus uns senhores a encontraram-na.”
Vou explicar melhor, a minha cadela sabe de cor e salteado onde fica, e como ir até nossa casa, pelo que estava à nossa procura. Ela conseguiu saltar desde cima da muralha da Matriz, sem se magoar, e, por sorte, nem foi atropelada nem partiu uma pata.
Ainda bem que uns vizinhos nossos a encontraram e a devolveram.
Todos os dias agradeço por terem salvo a minha vida, porque sim, ela é a minha vida.
Maray


No ano passado, no dia 14 de maio, estava em Tenerife a passar o aniversário da minha melhor amiga. Fui com os seus pais, os meus pais, a minha irmã e a irmã dela.
De manhã, fui ao maior parque aquático da Europa, que se chama SIAM PARK, que fica localizado lá em Tenerife. Fomos a muitos escorregas de água e coisas bem divertidas. Havia um escorrega que passa num túnel cheio de tubarões.
Passámos lá o dia todo e diverti-me bastante. Almoçámos e algumas horas depois fomos andar em mais diversões.
Ao fim da tarde, fomos para o hotel e ficamos um pouco na piscina. De seguida, fomos jantar e eu fiquei maldisposta, comecei a vomitar. Foi horrível!
Antes de ir dormir fomos ver um espetáculo de mágicos e palhaços que estava a acontecer no palco do hotel. E depois disso fomos dormir.
Foi um dos melhores dias da minha vida!!!!!!!!
Matilde


Existem muitos dias especiais para mim, no entanto o dia em que encontrei os meus gatos foi, sem dúvida, um dos mais especiais.
Tudo começou quando nos apareceu em casa uma gata muito dócil e meiguinha, no entanto, era uma gata de rua e estava bastante magrinha. Começamos a dar-lhe de comer e ela nunca mais saiu do meu quintal. De um dia para o outro notamos que estava a ficar mais gordinha, porém, ao princípio pensávamos que era normal, uma vez que estava a ser alimentada. A barriga continuou a crescer! Afinal aquela gatinha tão fofinha estava grávida.
Passaram-se algumas semanas e a gata desapareceu. Eu e a minha irmã ficamos muito tristes, porque já tínhamos carinho por ela. A Noélia, o nome que demos ao ser mais carinhoso de sempre, estava desaparecida há cerca de dois dias, quando começamos a ouvir uns miados vindos do quintal do vizinho. Eu, a minha mãe e a minha irmã fomos à procura da origem daquele som e encontramos, no meio de um gigantesco monte de silvas, a Noélia e oito gatinhos bebés. Foi um dos dias mais felizes da minha vida, uma vez que, nunca tinha estado em contacto com seres tão pequeninos e fofinhos. Claramente que os tiramos do sítio onde estavam e os trouxemos para casa. No entanto, não podíamos ficar com todos! As minhas tias ficaram com a maior parte, sendo que na minha casa, neste momento, tenho três gatos: a Noélia, o Puma e o Michael.
Estes animais são uma das minhas maiores alegrias e o dia em que os conheci ficará gravado na minha memória para sempre.
António


Vou falar sobre uma festa no meu quintal com uns amigos e familiares.
Estávamos todos no quintal; os adultos a acabar de preparar uns aperitivos e os mais novos a divertirem-se. Eu e uns amigos estávamos a brincar com uma bola, e a bola foi a rolar para debaixo de uma mesa. Fui buscá-la, mas bati com a cabeça na mesa de pedra e com a testa numa bica de um banco de madeira. A minha cabeça começou a sangrar e, pouco depois, já tinha toda a gente em cima de mim.
Pegaram em mim e fomos a correr para o Centro de Saúde de Caminha.
Quando o médico começou a coser a minha testa a minha mãe quase desmaiava, levaram-na para uma sala ao lado para poder relaxar um pouco.
Cheguei a casa muito tarde e já todos tinham ido para as suas casas…
Maria João


Vou falar sobre um dia que aconteceu quando eu andava no andebol e participámos no Paredes Cup. Acordei, fui tomar o pequeno-almoço com a minha equipa e fui para o jogo.
Começou o jogo e eu estava no banco. Depois, entrei e quando a outra equipa atacava, uma pessoa foi contra mim e eu bati fortemente com a cabeça no chão.
Mal isso aconteceu, fui para o banco e os bombeiros vieram ter comigo para me porem gelo. Depois disseram-me que estava tudo bem, fiquei todo feliz e voltei a jogar.
Luís


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