6ºB: "O rapaz de bronze"


Nas aulas de Português da professora Carla Alves, a propósito da obra "O Rapaz de Bronze", de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos do 6ºB escreveram textos de tipologia diversa (comentários, resumos, textos de opinião, um novo capítulo para a história, etc.).


Um novo capítulo para a história – Capítulo V

Quando eles travessavam o jardim, apareceu o Gladíolo e disse:

-Olá, Florinda! Eu e a Begónia queremos falar contigo.

-Sobre o quê? - perguntou a Florinda.

-Segue-me! - exclamou o Gladíolo.

Ela e o Gladíolo chegaram à estufa.

-Olá Florinda! - cumprimentou a Begónia.

-Olá! O que querem vocês falar comigo?

-Tu vais ter de voltar para casa. - disse a Begónia.

Os seus olhos encheram-se de lágrimas, porque ela adorava estar no jardim. Mas ainda fez uma pergunta:

-Porquê? Eu adoro este jardim!

Muito triste o Gladíolo respondeu:

-Porque o teu pai vai ser despedido…

-Aquela mulher não tem coração! - disse Florinda.

Ela despediu-se de tudo e de todos.

O Rapaz de Bronze levou-a para casa sem entender nada.

Beatriz Veiga



Um novo capítulo para a história - Capítulo V – “O Namoro”

Depois da festa, o Rapaz de Bronze e a Florinda apaixonaram-se e começaram‑se a ver todas as noites. Um dia, a mãe da Florinda acordou e vi-os juntos.

Na manhã seguinte, a mãe perguntou a Florinda:

-Quem era o rapaz que estava contigo ontem à noite?

Florinda explicou-lhe que era o seu namorado, o Rapaz de Bronze.

-Anda comigo à noite e vais ver! - sugeriu Florinda.

Chegou a noite e foram as duas juntas visitar o rapaz. Quando ele se começou a mexer, a mãe supreendeu-se e disse que ele era bonito.

-A sua filha é maravilhosa!-disse o Rapaz.

Então, ela disse que aprovava o namoro e foi dormir.

Na noite seguinte, Florinda e o Rapaz de Bronze deram o primeiro beijo e ficaram corados. Decidiram se casarem só para o jardim, na brincadeira, pois eles ainda eram crianças e não podiam casar por serem muito novos.

Entretanto, apareceram os pirilanpos e eles deram o segundo beijo.

Então, viveram felizes para sempre, como namorados, claro!

Gabriel Lages



Comentário à obra

A obra “O Rapaz de Bronze” falava de uma estátua que de dia era estátua e de noite transformava-se em ser humano.

Ele mandava no jardim, porque tinha uma personalidade positiva, ao contrário dos gladíolos que tinham aspetos negativos.

A vontade dos gladíolos era mandar em todas as plantas do jardim, porque eles queriam ser a flor mais elogiada e admirada.

Carlos Vieitas Araújo


Comentário à obra

A minha opinião sobre o “Rapaz de Bronze” é que é uma história muito bonita.

As diferentes flores que a autora apresenta são os diferentes tipos de pessoas.

Acho que este livro não é só para crianças lerem, mas também para adultos.

Diana Cacais



Texto de Opinião

Este livro, "O Rapaz de Bronze", é muito interessante, porque mostra que todos são iguais e não se deve julgar pela aparência, mas sim pelo coração.

Naquele jardim, havia muitas plantas: tília, bétulas, carvalhos, magnólias, plátanos e etc . São todas muito importantes e muito lindas! Na minha opinião, algumas flores eram egoístas, más e interesseiras. Elas deviam aprender que todas as plantas são bonitas.

Enquanto estava a ler o livro, percebi que algumas flores simbolizam as pessoas arrogantes, mas chiques; outras simbolizam pessoas simples de bom coração.

No meu ponto de vista, Soplia de Mello Breyner queria transmitir alguma coisa com este livro, queria mostrar as diferentes pessoas que existem no mundo.

Gostei muito do livro, porque nos diz que todos somos iguais e todas as pessoas têm o mesmos direitos e os mesmos deveres.

Lara



Resumo do Capítulo II

Nasceu um Gladíolo, que ele era muito arrogante, porque se achava muito na moda.

Mas houve um ano em que a dona da casa do jardim onde ele morava disse ao jardineiro: “Não quero que colhas mais Gladíolo este ano! Estou farta de Gladíolos. Em todas as festas que vou só há Gladíolos!”

O jardineiro não apanhou mais dessas flores e ele (o Gladíolo), começou a mentir às suas amigas sobre o motivo de não ser colhido. Um dia, ao ver uma festa dos humanos decidiu também fazer uma.

Então foram decidir quem iam convidar para ajudar a preparar a festa e os organizadores eram o Gladíolo, a Begónia, a Orquídea, a Túlipa, o Cravo e a Rosa.

Só que o Gladíolo não queria a rosa, porque a considerava ”fora de moda “.

Luana


Resumo do Capítulo II

O capítulo II começa com o nascimento de um Gladíolo que viu os outros gladíolos serem colhidos e ficou com inveja. Conversou com outras plantas. Depois disso, o gladíolo percebeu que havia duas espécies de plantas: as que eram colhidas e as que não eram. Um dia, a dona da casa pediu ao jardineiro para não colher mais gladíolos, esse ano, porque já estava farta de gladíolos.

O Gladíolo, que era vaidoso e achava que era das flores mais importantes e que estava na moda por serem os escolhidos para decorar os salões das festas, ficou muito triste.

À noite foi dar uma volta pelo jardim e viu que havia uma festa! Em cima dos ramos de um carvalho viu tudo e teve a ideia de dar ele, também, uma festa.

O carvalho explicou-lhe que tinha de ir falar com o Rapaz de Bronze que era ele quem mandava no jardim à noite.

O Rapaz de Bronze ao vê-lo tão triste deu-lhe autorização para organizar tudo.

Ele foi arranjar uma comissão organizadora e a festa ficou marcada para dali a dois dias, que era noite de lua cheia.

Com a ajuda do vento e das borboletas, mandaram recado a todas as flores do jardim e começaram a organizar a festa. O gladíolo andava todo entusiasmado…

Marcos


Texto de Opinião

Agradou-me bastante o livro, porque ensina a importância de todas as flores. Gostei de todo de todo o livro, mas a parte que me despertou mais atenção foi o capítulo “a festa”. No meu ponto de vista, Sophia de Mello Breyner escreveu o livro com o intuito de criticar algo que acontece na vida real: a divisão das pessoas as mais humildes e sensatas e as vaidosas.

Uma das personagens que mais me sensibilizou foi o Rapaz de Bronze, porque ele era uma estátua de dia um humano de noite. Não era como uma flor vaidosa, era humilde e entendia que todos temos diferenças, mas cada um tem os seus gostos. Não é por não simpatizarmos com uma flor (pessoa) que a vamos deixar de parte ou tratar mal.

O livro, para mim, é da imaginação, mas permite aprender e refletir sobre a vida.

Mariana Verde


Comentário à obra

“O Rapaz de Bronze” é um livro muito interessante e acho que todas as pessoas deviam ler, porque fala sobre flores.

Há flores que simbolizam as pessoas ricas, famosas, gente chique, snobs, pessoas de revista/redes sociais e há plantas que caracterizam as pessoas normais, humildes, pessoas que se preocupam com outras pessoas.

Mariana Sousa


Texto de Opinião

Na aula de português, lemos uma obra fantástica, com o título de «O Rapaz de Bronze».

Em todos os capítulos tinha uma parte mais bonita que a anterior!

Na minha opinião, esta obra é como um filme na vida real.

No jardim, havia muitas flores de espécies diferentes e havia também uma estátua de um menino feita de bronze. À noite, quando os humanos dormiam, todos os habitantes do jardim ganhavam vida.

Numa noite, as flores decidiram dar uma festa no jardim e convidaram a Florinda (uma menina de 7 anos) para ser a convidada de honra, com um lugar de destaque que seria numa jarra.

A menina divertiu-se muito a dançar e a conversar com o Rapaz de Bronze, mas quando acordou, no dia seguinte, não sabia se fora um sonho ou se tinha sido na vida real.

Mariana Rodrigues


Resumo de um capítulo

As flores organizaram uma festa numa clareira do jardim do rapaz de bronze.

Antes da festa começar, chamaram uma pessoa muito linda para decorrer a jarra: Florinda.

Quando ela chegou o Rapaz de Bronze achou-a muito bela e disse-lhe que ela ia ficar na jarra. A meio da festa, o gladíolo sentou-se ao pé da Florinda e estava muito preocupado, porque a tulipa estava atrasada.

Mal a tulipa chegou, o gladíolo perguntou-lhe se queria dançar, mas ela disse que não.

Depois ela foi dançar com o nardo que a deixou sozinha assim que chegou a flor do mugget.

Tiveram que terminar a festa, porque as pessoas podiam vir a saber que eles tinham vida.

Martin e Tomás


Resumo do Capítulo III

O Capítulo III começa com o Gladíolo a chamar por três borboletas para entregar em um convite a algumas flores, pois iriam organizar uma festa. O convite foi aceite e muitas outras flores questionaram o Gladíolo se seriam convidadas.

Já de noite, o Gladíolo pediu ao vento para o levar ao local combinado. Algum tempo depois, as flores organizadoras da festa chegaram e começaram a escolher e discutir os assuntos da festa. Decidiram que a festa seria na Clareira dos Plátanos. Continuaram a debater os pormenores da festa, até que surgiu uma grande dúvida: o que poderiam colocar na jarra de pedra? Flores? Não! Pessoas? Sim! Mas que ser humano teria uma beleza comparada à de uma flor? A Florinda, é claro! Uma jovem menina de 7 anos, muito bonita, filha do jardineiro.

E a reunião acabou. O Rapaz de Bronze afastou-se gargalhando e dançando.

Matilde


Texto de opinião

Acho que o livro «Rapaz de Bronze» de Sophia de Mello Breyner é interessante, porque antes de o ler não sabia muitos nomes de flores, agora já sei muitos mais.

Também gostei a forma como a autora escreveu sobre as plantas, como se fossem pessoas. Por exemplo, o gladíolo representa uma pessoa chique e que apenas se importa com pessoas conhecidas, elegantes e famosas.

O livro é próprio para crianças, pois as descrições faziam me imaginar muitos acontecimentos. Parecia que estava a ver um filme na minha cabeça.

Pedro Fernandes


Comentário à Obra

Estivemos a ler a obra “ O Rapaz de Bronze “ e conversámos sobre o Jardim Botânico. Eu já visitei o Jardim Botânico com a minha família e o que mais gostei foi da parte da estufa, dos catos, dos caminhos em amarelo e dos cheiros das rosas.

No livro o “ Rapaz de Bronze” achei muito interessante a parte da festa, porque a estátua não fazia nada de dia, mas de noite andava por todos os sítios.

Como é que a estátua consegue andar e pôr a Florinda, dentro da jarra?

Pedro Fife


Texto de opinião

Gostei imenso do livro, das personagens e da ideia da Sophia de Mello Breyner em escrever a obra “O Rapaz de Bronze”.

Este livro revela o quanto as flores têm importância e, no meu ponto de vista, não apreciei muito a arrogância do Gladíolo, mas adorei a simpatia do Rapaz de Bronze, porque fazia perceber que todos nós somos iguais.

Com esta obra aprendemos que ninguém é melhor do que ninguém; todas as flores têm importância e não devemos ser arrogantes como o Gladíolo.

Tânia

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