Menção Honrosa em concurso literário


Telmo Alexandre da Silva Carrilho, aluno do 5º ano da escola EB 2,3/S de Caminha, foi premiado com uma Menção Honrosa na modalidade de Texto Original no concurso Uma Aventura Literária… 2010, organizado pela Editorial Caminho. Registe-se que foram a concurso 10.366 trabalhos individuais e de grupo de mais de 600 escolas nacionais e até algumas estrangeiras.
Além do Diploma de Menção Honrosa, irá receber também um livro oferecido pela editora, nesta quinta-feira às 10.00 h, no Polivalente da escola. Parabéns Telmo!

Apresentamos a seguir o texto premiado e aqui poderão ler os outros textos concorrentes de alunos do 5ºA e do 5ºB, tal como o Telmo Carrilho, orientados pela professora de Português Benvinda Madeira.

Uma Aventura em Lisboa

No Verão de 2008 estava a passear em Lisboa com a minha família, quando resolvemos visitar o Castelo de São Jorge. Decidimos ir num autocarro de turismo e pelo caminho vi igrejas, cafés, lojas e ginásios. Realmente Lisboa é muito bonita!
É a capital e a maior cidade de Portugal.
Estava no castelo! Inicialmente este castelo era conhecido simplesmente como Castelo dos Mouros. Fica numa posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico. Do castelo temos uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do Tejo.
Entretanto perdi-me e já era noite. Distraí-me e perdi os meus pais de vista. O pior é que toda a gente tinha ido embora e o castelo estava deserto e fechado, só lá estava eu. Então disse para mim mesmo: «O que é que vou fazer agora? Estou sozinho!»
De repente ouvi um barulho! E pensei: «Quem será? Fantasmas?» Que medo que eu tive! Depois, escondi-me num buraco que vi na parede. Comecei a sentir uma comichão nas costas, saltei, bati com a cabeça e gritei. Foi então que vi o que me tinha feito comichão, era uma aranha! E o barulho? O que teria sido?
Então, fui até um poço no castelo e vi um gato preso. Resolvi salvá-lo. Peguei nele e coloquei-o no chão. Como ele estava com fome dei-lhe umas bolachas que tinha no bolso. Ele comeu e começou a puxar pelas minhas calças, levando-me até uma pequena porta que estava aberta e, ao fundo da rua, vi os meus pais à minha procura. Fui ter com eles e disse que estava bem. Depois, pedi-lhes se podia ficar com o gato e eles aceitaram.
Ufa! Que aventura! Que medo que eu tive!


Telmo Carrilho

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