A propósito das comemorações do 25 de Abril, e incentivado pela sua professora de Português, Olívia Lima, o Tomás Magalhães, aluno do 5º C, viu a curta-metragem de Solveig Nordlund "Amanhã" e escreveu uma interessante apreciação crítica, que aqui partilhamos.
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que achei este filme
interessante e triste, porque me transmitiu uma mensagem de esperança por se
poder fazer uma revolução sem mortes e, de tristeza, pela vida infeliz daquele
menino e da mãe.
O Nuno é um menino que tem 9 anos na altura e que, na noite
de 24 de abril de 1974, fugiu da sua própria casa porque o seu padrasto dava
maus tratos à sua mãe. Nuno, mal fugiu, escondeu-se porque não sabia onde o pai
morava. Mas o menino escondeu-se na base do seu medo que é o quartel da PIDE e
lá encontrou um novo amigo que era um cão que o acompanhou nessa noite e lhe
tirou o medo e a sua tristeza porque ele tinha saudades da sua mãe que também
lhe dava um beijinho antes de dormir.
De manhã, ele pensava que a sua mãe fez uma revolução porque
ele tinha desaparecido, mas era uma revolução para recuperar a sua liberdade.
Anos mais tarde, o menino, agora adulto, lembra-se do que
aconteceu naquele dia e do cão, a quem tinha prometido que o ia buscar e nunca
foi.
Em conclusão, o filme é bem interessante porque mostra o que
muitas crianças viviam nessa época, que nem sabiam que era uma revolução. O
menino até pensava que era a sua mãe que tinha juntado as pessoas para o
procurar.
Tomás Magalhães, 5.ºC
Comentários
Enviar um comentário