5º D: "O Tesouro", de Manuel António Pina

A propósito das comemorações do 25 de Abril, os alunos do 5º D leram "O Tesouro", de Manuel António Pina (1943-2012), proposto pela professora de Português, Carla Alves. Eis os comentários que recebemos dos alunos desta turma.


No meu ponto de vista, a liberdade faz parte da vida. Se não tivéssemos liberdade, não tínhamos nada. Antes de 1974, Portugal não tinha liberdade não podíamos beber Coca-Cola, ouvir as músicas de que gostávamos, falar sobre algumas coisas, etc. Eu não percebo porque é que os cravos são a flor da liberdade… Em conclusão, antes de 1974 nós não podíamos fazer o que gostávamos.
Ana Sofia

Na minha opinião, o livro “O Tesouro” é uma obra muito interessante porque, conta sobre uma história verídica, que mostra como era a vida em Portugal há muitos anos atrás e como esse tal tesouro (a liberdade) foi recuperado. Acho que nós jovens nunca saberemos o que estas pessoas passaram e sentiram na pele. Hoje em dia, vemos a liberdade como algo comum do dia a dia, e nem lhe damos valor, porque ela nunca nos faltou. Este livro ajudou-me a perceber a sorte que todos temos em poder ser livres e dar a nossa opinião sobre qualquer assunto, e também que os diferentes géneros possam conviver em paz. Então vamos reclamar menos e sorrir mais, porque temos muitos mais motivos para sorrir do que para reclamar.
Catarina Castro

Na minha opinião,“O Tesouro” é uma história que existiu e foi escrita para lembrar o que aconteceu até ao dia 25 de Abril de 1974. Esse livro diz que antes do dia 25 não se podia falar uns aos outros e os rapazes e raparigas andavam em escolas diferentes. Os rapazes também tinham que ir para as guerras, muitos morriam nas guerras, outros safavam-se de morrer. Mas agora o que interessa é que isto já acabou. É uma história de que eu gostei e li com muito entusiasmo.
Diogo Saldanha

A revolução do 25 de Abril foi importante para deixarmos de sofrer pela falta de liberdade que se sentia nessa altura. Injustamente, as pessoas não podiam fazer o que queriam. Viviam com medo e viviam todos muito tristes. Eram sempre espiadas e nem do país podiam sair. Tudo era decidido pelos governantes, o povo não era ouvido e não decidia nada. Felizmente, com a revolução dos cravos, os portugueses conseguiram a liberdade, expressar pensamentos e sentimentos. Deram o grito de revolta! É importante que continuemos a celebrar o dia da revolução, porque este dia simboliza a valentia, a união e a liberdade do povo português. O povo recuperou o seu maior tesouro.
Isis Venade Favas

Na minha perspetiva, este livro é muito interessante, pois aborda uma história que realmente aconteceu no nosso país. Este livro também fala de um tesouro que é a liberdade a que muitas pessoas não dão valor, por estarem habituadas à mesma e, por isso, pensam que ela nunca vai acabar. Este texto faz nos refletir que, às vezes nós estamos tão habituados a um bem essencial que nem vemos que precisamos muito dele para sermos felizes. Nós devemos agradecer por tudo o que temos de bom na vida pois, nunca sabemos quando vamos deixar de ter o que nos faz bem e felizes. Em conclusão, este texto ajuda-nos a pensar e a valorizar o que temos.
Sara Freitas

Acho que tenho sorte em ter nascido depois do 25 de Abril de 1974. Com certeza que não era bom ser vigiado por polícias todos os dias, não poder sair de casa nem dizer o que sentimos, o que pensamos e nem poder votar. Ainda bem que as pessoas decidiram reconquistar o nosso tesouro!
Miguel Vilarinho

Este livro fala do País das Pessoas Tristes, Portugal, num período da História em que as pessoas não tinham liberdade: não podiam falar umas com as outras, as raparigas não usavam calças, os rapazes eram mandados para a guerra, toda a gente vivia com medo. Na minha opinião, este tempo deve ter sido muito mau. Não poder dar a opinião sobre um assunto com medo de ser preso…não poder ir onde se quer… Penso que toda a gente devia ser livre de poder fazer as suas escolhas. A liberdade é uma coisa muito boa que os portugueses conseguiram há 46 anos. Devemos cuidar dessa liberdade, mas pensar sempre que a nossa liberdade acaba quando começa a dos outros. Viva o 25 de abril!
Tiago Torres


A mãe do menino não tinha liberdade para fazer nada, porque o Zé não a deixava. O menino queria ver o pai, mas não o deixavam. O cão também não tinha liberdade; ficou preso e ninguém quis saber dele. Este filme é sobre como é importante ter liberdade, como hoje temos graças ao 25 de Abril!
Pedro Alexandre

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