6º C: "O Tesouro", de Manuel António Pina

A propósito das comemorações do 25 de Abril, os alunos do 6º C leram "O Tesouro", de Manuel António Pina (1943-2012), proposto pela professora de Português, Ana Paula Ribeiro. Eis os comentários dos alunos da turma.


Eu gostei da obra “O Tesouro”, porque todo o livro é interessante. Há tristeza, há alegria e, o mais importante de tudo, há liberdade.
O texto fala sobre uma terra triste cujas pessoas não tinham liberdade, não podiam votar, não podiam dizer o que quisessem, os rapazes não podiam estar junto das meninas, andavam em escolas diferentes, brincavam em recreios diferentes.
Mas muitos foram ganhando consciência e, no dia 25 de abril de 1974, fizeram uma revolução e agora, nessa terra chamada Portugal, celebra-se sempre o dia 25 de abril, o dia da liberdade.
Cristian

Na minha opinião, o livro “O tesouro” de Manuel António Pina é um livro muito bom e interessante, pois conta a história de Portugal antes da revolução do 25 de abril, quando as pessoas viviam tristes, apesar de morarem num belo país onde não faltava quase nada.
A meu ver, “O tesouro” de que se fala na história é muito importante na vida de todas as pessoas. Sem esse “tesouro” (a liberdade), não temos felicidade, uma vez que não podemos fazer o que nos apetece, não podemos nos expressar e não podemos mostrar os nossos sentimentos, e isso é triste, como é explicado na história.
Felipe

Na minha opinião, a obra «O Tesouro» de Manuel António Pina é bastante interessante e educacional.
Quero com isto dizer que é uma história que descreve uma ditadura que aconteceu na «vida real», e que não deve ter sido nada agradável para as pessoas que viviam no nosso país naquela altura.
Para mim, a parte mais interessante foi a da revolução, em particular o ter sido uma revolução pacífica, sem mortos e sem tiroteios, isso é o mais impressionante!
João Barroso

Na minha opinião, o livro “O Tesouro” de Manuel António Pina é muito bonito.
É escrito de uma maneira que nos faz pensar que a história é uma ficção baseada em factos reais, mas é uma história verdadeira. O que me faz concluir isso é ele escrever sobre a PIDE sem dizer que é a PIDE (só diz que é a polícia), sobre a guerra colonial, o País das Pessoas Tristes...
É um livro muito bom que transmite uma mensagem muito bonita, visto que o tesouro é a liberdade.
Aconselho-o a toda a gente, pois é um livro para todas as idades.
Maria

Eu acho que este livro nos faz pensar no que éramos e no que somos, mudamos tanto... Mas, no fundo, nem nos podemos queixar, porque não temos sofrido tanto quanto os portugueses sofreram no tempo em que Portugal era “O País das Pessoas Tristes”, não podiam falar e nem podiam rir, uma verdadeira tristeza.
Como foram fortes e não se deixaram dobrar, decidiram ganhar o combate e… GANHARAM! Conseguiram a liberdade e isso é o mais importante.
Espero que, quer os que ainda estão vivos quer os que já estão “lá em cima”, se orgulhem do que fizeram e nos vejam cada dia a ser felizes, porque ninguém merece ser triste.
Vitória

Eu acho que a liberdade é um grande tesouro, um tesouro maior do que aqueles que têm dinheiro, barras de ouro e joias.
De momento, todos nós estamos praticamente sem liberdade, devido ao confinamento, e eu não gosto nada de estar sem liberdade porque não podemos brincar com os nossos colegas, não podemos praticamente sair à rua… É quase como se fôssemos o País das Pessoas Tristes. 
Concluindo a minha opinião, eu acho que quem tem liberdade deve aproveitar ao máximo, porque um dia alguém vos pode roubar a liberdade.
Luna

Na minha opinião, o livro “O tesouro” é interessante porque conta a história do 25 de abril, que foi uma história verdadeira, que aconteceu. Por isso, considero a obra muito interessante e aconselho muito este livro às pessoas, que deveriam saber que nem sempre tivemos, como hoje em dia, liberdade para “tudo”.
Margarida
Na minha opinião, o livro “O Tesouro”, de Manuel António Pina, é bastante agradável e relata de uma forma simplificada a vida antes do 25 de abril de 1974 e como as coisas eram feitas.
Eu gostei da forma como o autor explicou e escreveu sobre os assuntos e como ele conseguiu escrever uma história sobre a vida antes do 25 de abril de uma forma entusiasmante e engraçada. Além disso gostei bastante de como ele pegou no tesouro e o transformou em algo que não é sólido, mas sim num bem essencial para todos nós.
Na minha opinião esta obra contém muita imaginação.
A parte de que eu mais gostei foi quando o autor relatou que, antes, o nosso país era conhecido por “País das Pessoas Tristes” e que somos nós que temos de o cuidar e preservar para que não aconteça novamente o mesmo.
Raquel

Na minha opinião, este livro fala de como se vivia antigamente, as  pessoas  viviam num clima de  tristeza porque eram sempre controladas por polícias, não podiam fazer a vida normal como se faz hoje. Pois elas tinham que se esconder ou fechar em casa para falarem dos seus segredos para que ninguém as ouvisse, se não eram presas e batiam-lhes.
As raparigas e os rapazes estudavam em escolas separadas, e quando cresciam, os jovens iam para a guerra sem lhes perguntarem se queriam ou não e muitos não voltavam.
As pessoas fartaram-se e deu-se a revolução e a liberdade, que é como vivemos hoje em dia.
Rodrigo Marques


Eu gostei do livro, porque fala de Portugal, antes do 25 de Abril, e depois. E fala isso tudo sem usar praticamente as palavras que indicariam o 25 de Abril, como por exemplo a própria expressão 25 de Abril, e não a usou porque isso indicaria tudo. As únicas palavras que podiam falar mais acerca do 25 de abril são “liberdade” e “Portugal”.
Também gostei muito da imagem “o tesouro foi roubado”, pois  quando se fala de um tesouro as pessoas pensariam em joias, moedas, etc., mas não, era a liberdade, que atualmente toda a gente tem. Foi por tudo isto que gostei do livro.
Rui Pedro

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