Invasões Plásticas: Mandalas

A proposta da professora Rosa Duarte para animar o tempo e o espaço de confinamento dos seus alunos de Educação Visual e Expressão Plástica continua com a elaboração de mandalas, recorrendo a materiais reutilizáveis. Depois de concluídas, são colocadas na janela ou na varanda para que o vento venha trazer movimento e vibração sobre as cores. Apresentamos aqui o trabalho plástico realizado pelo Marco, do 7º D, e a investigação elaborada pela Raquel, do 6º C.

A mandala é, normalmente, um círculo que contém no seu interior desenhos de formas geométricas e figuras humanas que contêm cores variadas. A forma redonda da mandala simboliza a integridade natural, enquanto a forma quadrada representa a tomada de consciência desta integridade. Entre os nativos americanos, a mandala tem o poder de proteger e afastar os maus sonhos e os espíritos malignos. Por esse motivo, também é chamado de caça-sonhos. As mandalas podem inspirar serenidade e ajudar a reencontrar um sentido de vida.
Para construir as mandalas é preciso:

· Atenção e foco;

· Domínio e criatividade;

· Disponibilidade.

A interpretação das mandalas depende da:

· Perceção das formas e cores;

· Simbologia do espaço;

· Expressão do autor;

· Aspetos intuitivos.

A mandala inicialmente era chamada de olho de Deus, “ojo de Dios”, e é original do México, de uma cultura das tribos Huichol. Com o passar dos anos expandiu-se pelos Estados Unidos e outras regiões da América Latina. Assim sendo, atualmente as mandalas são feitas nos diversos países. Este é utilizado em cerimónias espirituais, como um amuleto para atrair boas vibrações ou como item decorativo. 
Raquel Lopes Ribeiro, 6.ºC

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