Na disciplina de Ciências Naturais do 5.º ano, em articulação com o PROSEPE, foi promovida a Comemoração do Dia da Floresta Autóctone. Em contexto da sala de aula, os alunos visualizaram um vídeo sobre a floresta autóctone, tendo procedido à exploração do mesmo.
De seguida, foi distribuída uma castanha com uma mensagem, por aluno, com a intenção de a colocar a germinar (tendo sido dadas indicações e orientações sobre como proceder...). Se as castanhas germinarem, de futuro, podemos transplantar os castanheiros para a nossa escola, se houver espaço e autorização, ou solicitar um espaço à Câmara Municipal com essa finalidade.
Lançado o desafio às professoras de Português, surgiram textos colaborativos, um do 5.º A e outro do 5:º D, sobre a floresta autóctone da Fada Oriana e a floresta autóctone do Príncipe com Orelhas de Burro, acompanhados de algumas ilustrações de alunos do 5.º D. Eis o resultado desse trabalho colaborativo.
A floresta autóctone da Fada Oriana
A floresta autóctone da Fada Oriana tem pinheiros mansos redondinhos e bem verdinhos, mas também tem pinheiros bravos, gigantes, e carvalhos centenários de enormes galhos, perto da casa do lenhador.
Perto do carvalho preferido de Oriana há uma macieira brava onde ela costuma escolher uma maçã para trincar logo pela manhã.
Junto à casa do moleiro, veem-se enormes castanheiros e alguns choupos, ainda pequenos, junto ao regato de águas cristalinas.
Por todo o lado, florescem flores mágicas, de folhas douradas.
5.º A
A floresta autóctone do Príncipe com Orelhas de Burro
Era uma vez um príncipe que foi fadado com orelhas de burro.
O jovem príncipe vivia muito infeliz no palácio real e um dos seus poucos divertimentos era passear pela floresta que rodeava todo o seu palácio: admirava os castanheiros de tronco escuro e rugoso, os carvalhos de folha caduca e dourada e também os velhos sobreiros que tinha sobrevivido a todas as tempestades.
Como preferia a solidão da floresta à agitação do palácio, onde todos pareciam esconder o que realmente pensavam dele, dava grandes passeios durante os quais desenhava todo o tipo de arbustos e de árvores, como a azinheira com as suas folhas que pareciam facas.
Um dia, tropeçou na raiz de uma faia que se encontrava em risco de queda. Verificando que outros exemplares estavam em fim de vida, logo concluiu que era necessário renovar a floresta. E assim fez, chamou os jardineiros do palácio e os camponeses das terras em redor, e todos meteram mãos à obra. A cada dia que passava, a floresta parecia mais viva e verdejante.
Anos mais tarde, já sem as horríveis orelhas de burro, continuava a poder contemplar as magníficas espécies autóctones que tanto admirava.
5.º D
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