No dia 26 de maio de 2021 fomos, no âmbito da aula de Português, à Biblioteca e Museu Municipal para ver duas exposições: uma intitulada “A imprensa clandestina e do exílio” e outra com o título “Tempo depois de tempo” (exposição de fotografia de Alfredo Cunha).
Na exposição sobre a imprensa clandestina percebemos que antes do 25 de Abril não havia liberdade de expressão e por isso havia a necessidade de se reproduzirem pequenos jornais (em papel fino e em tamanho reduzido) para se dobrarem facilmente e se passarem a outras pessoas sem ser descobertos pela polícia política. Vimos também as máquinas de escrever e percebemos como era difícil escrever nesse tempo.
Na exposição do Alfredo Cunha (fotografo aventureiro a quem só lhe faltam conhecer 20 países) tivemos a possibilidade de observar várias fotografias marcantes registados pelo autor. Aqui deixamos a nossa opinião sobre as fotos que mais nos emocionaram.
Um agradecimento ao doutor Nuno que nos acompanhou nesta viagem pelo tempo e pelo espaço.
“Esta imagem lembra-me o poema “Lá no Água Grande”. Faz-me lembrar a frase ”negritas batem que batem com a roupa na pedra”. Penso na força e na coragem que as mães negras têm. Impressiona-me a força que elas têm para criar os filhos com tantas dificuldades.”
Adriana
“Escolhi esta imagem com a mãe a lavar a roupa na pedra, porque me lembrou de um poema que lemos chamado “Lá no Água Grande”. Acho que a vida desta mãe é difícil, porque ela tem que trabalhar muito. Ela tem que cuidar dos filhos, lavar a roupa, fazer a comida e trabalhar… Tem que fazer tudo sozinha.”
Angélica
“Escolhi esta foto, porque mostra como a mãe lava a roupa no rio tendo nas costas o seu filho. Mostra também que é pobre e que tem que trabalhar muito.”
Isis Favas
“Escolhi esta foto, porque, para mim, significa carinho e amor entre família, porque embora o miúdo tenha problemas especiais, a mãe dá-lhe carinho, como se fosse normal. Isso para mim é o verdadeiro sentido de família.”
Laura Maciel
“Esta imagem, para mim, significa um rapaz valente, corajoso e que nunca desiste mesmo que digam que isso não é possível.”
Ana Sofia
“A foto que escolhi é a de uma caveira. Gostei muito dessa fotografia, porque simboliza a morte bonita. Uma morte cuidada e bonita. Gostei, porque achei a foto sincera. Também simboliza a morte feliz.”
Helena Pires
“A fotografia que eu mais gostei foi a de uma mãe que leva o bebé nas costas.”
Leonor Passos
“Esta fotografia foi tirada no Nepal em 2015. Escolhi esta imagem pois mostra‑me as dificuldades do povo de Nepal, porque o que eu julgo ser a casa deles está toda destruída, mostrando assim que eles podem não ter condições para viver.”
Sara Freitas
“Era uma rampa de skate e tinha representado uma caveira e dois rapazes de bicicleta.”
“Vi uma imagem que me inspirou. O Ronaldo a ser a ajuda, o apoio de uma senhora que não tinha condições.”
Pedro Araújo
“A fotografia que escolhi é uma imagem de um menino que não tinha uma perna, mas mesmo assim ele teve coragem para atravessar o rio e tirar a foto em cima de uma pedra no meio do rio.”
Ruben Ferreira
“Escolhi esta imagem, porque, para mim, faz-me lembrar a procissão de velas em Fátima. Lembro-me de ter muita coragem de andar muito tempo a pé e de ver muita gente ali a celebrar o dia 13 de maio (procissão de velas).
Tiago Torres
“A que escolhi, tem dois rapazes e um deles está a saltar para a água enquanto o outro está a segurar na tábua em cima de uma árvore.”
Diogo Castro
“Gostei da imagem que representa o Carnaval na Ásia. Gostei das máscaras que foram feitas de madeira, pois mostraram a cultura com muita criatividade.”
Hubert Schmitt
“Escolhi esta foto porque me faz lembrar a união de uma escola. Esta imagem representa para mim a amizade, a colaboração, o apoio, o afeto, mas os alunos mais velhos foram injustos por terem posto orelhas de burro aos mais novos.”
Luana Parente
“A foto que escolhi é de um menino que não tem uma das pernas e está a atravessar um rio. Escolhi esta imagem, porque, para mim, ela representa a coragem e a valentia. Mesmo sem uma das pernas este menino teve a coragem de atravessar o rio, enquanto algumas pessoas com uma dorzinha de cabeça já não querem sair da cama.”
Catarina Castro
“Eu gostei da imagem da foto da mulher de África a bater a roupa na pedra, porque já lemos um texto que em uma parte fazia isso e também mostra como a vida em África é diferente do que daqui.”
Miguel Vilarinho
“Esta imagem, na minha opinião, demostra valentia, resistência e coragem.”
Diogo Saldanha
“A foto que eu escolhi é de um homem a fazer cavalada, com uma mulher ao colo, em cima da mota.”
Guilherme Pereira
“Como gosto de arte e de desenhar escolhi esta imagem de grafite muito realista.”
Alexandra Vieira
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